IMPLANTES DENTÁRIOS

O QUE SÃO IMPLANTES DENTÁRIOS?

São pinos metálicos fabricados com o metal TITÂNIO, possuindo a forma aproximada de uma raiz dentária, são instalados dentro dos ossos maxilares em substituição dos dentes ausentes através de uma pequena cirurgia. No processo de cicatrização o osso da pessoa se une ao implante, esse processo é chamado de OSSEOINTEGRAÇÃO, e normalmente gira em torno de 4 à 6 meses, após a osseointegração o implante já tem condições de suportar uma prótese ou servir de base para uma ponte fixa.

COMO É O TRATAMENTO?

1- Planejamento:
Inicia-se com exame minucioso das estruturas bucais: gengiva, dentes, mucosa, língua, músculos da mastigação, oclusão dos dentes, saliva e hábitos higiênicos; pois o comprometimento de um desses itens pode interferir no sucesso dos implantes.
Em seguida solicita-se ao paciente, exames laboratoriais e radiográficos (Rx panorâmico e/ou tomografia computadorizada). Obtêm-se os modelos de estudo para análise das alternativas protéticas e também para se confeccionar a guia cirúrgica, que indicará ao profissional o local exato para a colocação dos implantes.
Após análise de todas as informações, é que será decidido número, distribuição e tamanho dos implantes.

2 – Cirurgia:
Às vezes deve ser subdividida, caso não haja osso suficiente, podemos lançar mão antecipadamente de uma preparação óssea com enxertos (aumento do osso remanescente com osso da própria pessoa retirado de um local doador ou pó de osso liofilizado – osso bovino tratado, desidratado e triturado), faz-se o enxerto e somente após a adaptação deste que gira em torno de 6 a 10 meses é que se faz a colocação dos implantes.
É extremamente importante lembrar que, o sucesso dos implantes está diretamente ligada a qualidade óssea, mesmo quando temos um paciente com um osso saudável e seguimos o protocolo cirúrgico trabalhamos uma margem em torno de 5 à 10% de insucesso, com a necessidade de enxerto essa margem aumenta bastante.
Durante a cirurgia a perfuração é realizada através de brocas especiais sob irrigação com soro fisiológico, ao final desta perfuração o implante é instalado, devendo este ficar bem justo ao osso para dar início ao ciclo da osseointegração. A gengiva é suturada e o paciente é dispensado.
Pode-se usar uma prótese provisória logo após a cirurgia, porém se a área não for de importância estética o ideal é permanecer sem prótese alguma, uma vez que o repouso dos implantes é fator fundamental ao sucesso.
O pós-operatório não é doloroso e o rosto fica levemente inflamado, em alguns casos há um hematoma na região que pode durar em média 7 dias. É importante que nessa fase, o paciente siga rigorosamente todas as instruções do cirurgião: tomar a medicação na hora certa, colocar gelo na região de intervenção pela parte externa da face, dieta líquida, não fazer esforços físicos e evitar se expor ao sol (calor), os pontos serão removidos em torno de uma semana após a cirurgia.
Após 4 ou 6 meses dependendo da região operada (maxilar ou mandibular), realiza-se a abertura dos implantes, que consiste em fazer uma pequena abertura na gengiva para conectar os implantes, que estão dentro do osso e cobertos pela gengiva. Parafusamos ao implante um componente de titânio que se domina Cicatrizador. É realizada sempre com anestesia local e sem problemas para as atividades diárias.

3 – Prótese
Esta etapa normalmente é realizada sem anestesia, o Dentista remove os cicatrizadores e os substitui por transferentes de moldagem com a finalidade de obter modelos de gesso que serão uma copia exata dos implantes na boca do paciente, esses são encaminhados ao laboratório para a confecção da prótese. Em alguns casos se faz uma prótese provisória para restaurar a função e a estética, a qual servirá de guia para se realizar as próteses definitivas.
Partimos agora para a prótese definitiva, como todas as conexões são pré-fabricadas, a adaptação do trabalho é incomparável, podendo ser Parafusadas, Cimentadas ou Removível sobre os implantes. Essas próteses podem ser removidas pelo profissional, caso seja necessário alguma manutenção.

4 – Manutenção – Controles periódicos
Estudos estatísticos apontam que, dentre os poucos casos de insucesso de implantes, a esmagadora maioria é causada por falta de cuidados higiênicos adequados e a conseqüente formação de placa microbiana entre as raízes artificiais e as gengivas.
Terminado o tratamento, para usufruir as vantagens dos implantes por tempo duradouro, a sua colaboração é importantíssima com uma higienização correta, utilizando a Escova e o Fio Dental adequadamente e em alguns casos a escova interdental e o passa-fio, neste caso o profissional orientará seu paciente para a execução correta de cada procedimento.

REJEIÇÃO?

A rejeição é um fenômeno biológico de defesa do organismo, que reage contra tecidos ou organismos vivos, que invadem ou são colocados em nosso corpo. Por exemplo: Se um caco de vidro penetra no braço de uma pessoa, mas não leva bactérias, esse pedaço de vidro permanece inerte, uma vez que nosso organismo só reage contra substâncias vivas (proteínas ou glicoproteínas). Da mesma forma o implante, é impossível um implante provocar rejeição ou reação de corpo-estranho. O titânio, dos implantes modernos, chega a propiciar a formação óssea, como já foi dito o sucesso da cirurgia está diretamente ligada à qualidade óssea.
Nos insucessos o protocolo cirúrgico prevê a recolocação de outro implante sem custo adicional para o paciente, desde que o osso esteja íntegro e o paciente de acordo, pois o planejamento trabalha a hipótese de se confeccionar a prótese mesmo quando ocorre a perda de algum implante (caso de cirurgia com vários implantes).

As informações acima colaboram para um maior esclarecimento ao paciente de sua reabilitação protética com implantes, e uma atual conscientização a respeito dos eventuais traumas e situações a serem enfrentadas.

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