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PRÓTESE TOTAL – DENTADURA

Qual é o melhor tipo de dentes para Prótese Total (dentadura)?


É difícil estabelecer regras fixas para a escolha de dentes de porcelana ou de resina acrílica. Atualmente, a maioria dos profissionais prefere os de resina acrílica, pois apresentam como:

  • Vantagens
    • Não produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala;
    • O perigo de fratura é menor;
    • Facilidade para ajustes oclusais;
  • Desvantagens
    • Mudanças de forma e de cor;
    • Maior cuidado na limpeza;
    • O desgaste com o tempo de uso.
  • Vantagens dos dentes de porcelana
    • Estabilidade da cor;
    • Facilidade de limpeza;
    • O desgaste é clinicamente insignificante.
  • Desvantagens
    • Produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala;
    • Abrasão nos dentes naturais opostos;
    • Perigo maior de fraturas.

 

Qual o tempo de duração de uma Prótese Total?

A cada 5 anos,o paciente deverá procurar o seu cirurgião-dentista, para uma análise criteriosa para confecção de novas Próteses Totais. Estética, harmonia facial, desgaste dos dentes, envelhecimento precoce, falta de retenção, reabsorção óssea, dores em algumas áreas são alguns itens importantes para a indicação ou de uma nova Prótese.

Quanto tempo é necessário para se acostumar às Próteses Totais?

A prótese inferior leva 4 vezes mais tempo que a superior. Quanto mais tempo você empregar na mastigação, melhor será a adaptação. Não coma porções grandes de alimentos no princípio. Divida os alimentos em pequenas porções. Você terá dor e desconforto no começo; se aparecerem pontos dolorosos procure o seu dentista, que lhe dará alívio necessário.

Que tipo de alimentos devo comer?

Coma somente alimentos macios e cremosos nos primeiros dias; à medida que for progredindo, coma alimentos mais sólidos e mastigue vagarosamente e por igual, a fim de controlar a Prótese Total e a pressão das gengivas ao morder.

É difícil falar com as novas Próteses?

Se você tem tendências de misturar as palavras, ou falar lhe parece difícil, pratique falando em voz alta em frente ao espelho. Normalmente, rapidamente se aprende a falar com a nova prótese.

As próteses atuais ainda machucam a boca do paciente?

Atualmente com a melhora da técnica de moldagem e com materiais cada vez mais precisos, as próteses vem machucando cada vez menos os pacientes, porém é preciso realizar consultas de controle, onde poderá ser necessário alguns ajustes oclusais. Não esquecer que as dentaduras são duras, rígidas e o tecido da gengiva é muito delicado é sensível.

Quando as próteses totais provocam náuseas e enjôos, o que fazer?

O melhor remédio é usá-las o maior tempo possível. Esse reflexo passará logo. Seu dentista pode ajudar verificando a extensão da base e a adaptação no céu da boca.

Devo dormir com as Próteses?

Aconselha-se não dormir com as Próteses Totais, porém tem pacientes que as usam durante 24 horas do dia removendo apenas para higienização nas refeições; no entanto, se sentir dificuldades porque acorda com dor na boca, ou elas soltam à noite, melhor dormir sem elas.

Como limpar as Próteses Totais?

Sempre que se alimentar, fazer o possível para lavar as Próteses Totais por meio de escovas macias. Não usar pó para polir, eles podem conter cáusticos alcalinos, ácidos ou partículas, os quais podem arranhá-las. O acúmulo de antigas partículas pode dar mau odor. A melhor maneira de evitar o acúmulo de tártaro é não deixar que se deposite.

Devo usar produtos de fixação?

Algumas vezes se faz necessário o uso de algum adesivo; deve-se usá-lo somente a conselho do seu dentista.
Muitos pacientes não ficam satisfeitos com a retenção das suas Próteses Totais; começam por conta própria ou por informação de outros a usar o adesivo; porém, com a pressão aumentada, a gengiva se reabsorve, se contrai mais rapidamente e as Próteses ficam cada vez mais frouxas, precisando se aumentar cada vez mais a quantidade desses produtos adesivos.

PRÓTESE FIXA

O que é uma Prótese Fixa?

É uma restauração parcial ou total de um dente, quando se denomina Prótese Fixa Unitária, ou a substituição de um ou mais dentes perdidos, quando se denomina Prótese Parcial Fixa. Ao ser fixada sobre os dentes do paciente, previamente preparados para recebê-la, reabilita-o para mastigar, falar ou sorrir. Recebe o nome de “fixa” porque não pode ser removida pelo paciente ou pelo dentista, a menos que este a corte com o uso de brocas especiais.

Quanto tempo dura uma Prótese Fixa?

A durabilidade de uma Prótese Fixa depende de vários fatores:
1. De um bom exame e planejamento prévios;
2. Da técnica e dos matérias utilizados;
3. Da fineza da adaptação da prótese aos dentes;
4. Da boa relação da prótese com os tecidos gengivais;
5. Da justeza da sua oclusão, isto é, da sua harmonia com a função mastigatória. Tudo isso vai depender do grau de especialização do dentista e do seu protético, das condições de trabalho que o paciente oferece ao seu dentista e dos seus cuidados de manutenção da saúde bucal, para que a prótese dure mais de cinco anos, que é a vida média das próteses.

Há necessidade de realização de tratamento de canal dos dentes de suporte?
Por princípio, não, pois o melhor elemento de suporte é aquele dente o mais íntegro na sua estrutura e com as gengivas e a polpa sadias. Porém, se há dúvidas quanto à saúde da polpa, indica-se o tratamento de canal, assim como para aqueles dentes que serão usados como suportes de ponte fixa, mas estão muito inclinados, e o corte para ajustá-los ao eixo de inserção da prótese seria muito grande e danoso à integridade pulpar. Um bom tratamento de canal para esses casos evitaria problemas futuros que poderiam diminuir a durabilidade da prótese.

É difícil a limpeza? Causa mau hálito?

A Próteses Fixas Unitárias, quando bem desenhadas e bem adaptadas marginalmente, comportam-se como dentes naturais na limpeza e exigem do paciente os mesmos cuidados, isto é, boa escovação na técnica e no tempo corretos, complementados pelo uso do fio ou da fita interdental. Os portadores de Próteses Parciais Fixas necessitam de dispositivos especiais: passadores de fio dental, ou fios com a ponta endurecida, para a limpeza dos espaços protéticos. O mau desenho de uma prótese fixa, a má adaptação, o mau tratamento dado aos materiais e a limpeza insuficiente podem permitir a retenção de detritos alimentares e bactérias, causando inflamação e mau hálito.

Demora para ser executada?

Sim, demora. Um bom dentista não consegue fazer uma incrustação metálico-fundida, que é a prótese fixa mais simples, em uma única sessão, pois ela exigirá, no mínimo, de 2 à 4 sessões clínicas de 1 hora, e mais 3 sessões laboratoriais.

O resultado estético é bom?

Sim, no geral é bom. Mas há casos de grande perda óssea que dificultam a obtenção de uma estética excelente. Nesses casos, o tratamento tem como primeiro objetivo restabelecer a função da mastigação; como segundo, a durabilidade e, em terceiro lugar, a estética.

Devo ficar sem os dentes durante o tratamento?

Não, o dentista colocará uma prótese provisória adequada aos dentes preparados, possibilitando-o mastigar, falar e sorrir, satisfatoriamente, durante o tratamento.

Por que o dente perdido precisa ser substituído?

Os dentes, para funcionarem bem, precisam estar em equilíbrio nos arcos dentários superior e inferior, sempre submetidos a um sistema de forças oriundas dos músculos mastigadores, lábios, bochechas e língua. A perda de um só dente desequilibra esse sistema de forças, e os dentes movimentam-se migrando para compensar a perda. E espaços são criados, desníveis acontecem e a mastigação e a estética sofrem. Os dentes precisam ser recolocados porque eles fazem parte de um todo: o sistema mastigatório.

IMPLANTES DENTÁRIOS

O QUE SÃO IMPLANTES DENTÁRIOS?

São pinos metálicos fabricados com o metal TITÂNIO, possuindo a forma aproximada de uma raiz dentária, são instalados dentro dos ossos maxilares em substituição dos dentes ausentes através de uma pequena cirurgia. No processo de cicatrização o osso da pessoa se une ao implante, esse processo é chamado de OSSEOINTEGRAÇÃO, e normalmente gira em torno de 4 à 6 meses, após a osseointegração o implante já tem condições de suportar uma prótese ou servir de base para uma ponte fixa.

COMO É O TRATAMENTO?

1- Planejamento:
Inicia-se com exame minucioso das estruturas bucais: gengiva, dentes, mucosa, língua, músculos da mastigação, oclusão dos dentes, saliva e hábitos higiênicos; pois o comprometimento de um desses itens pode interferir no sucesso dos implantes.
Em seguida solicita-se ao paciente, exames laboratoriais e radiográficos (Rx panorâmico e/ou tomografia computadorizada). Obtêm-se os modelos de estudo para análise das alternativas protéticas e também para se confeccionar a guia cirúrgica, que indicará ao profissional o local exato para a colocação dos implantes.
Após análise de todas as informações, é que será decidido número, distribuição e tamanho dos implantes.

2 – Cirurgia:
Às vezes deve ser subdividida, caso não haja osso suficiente, podemos lançar mão antecipadamente de uma preparação óssea com enxertos (aumento do osso remanescente com osso da própria pessoa retirado de um local doador ou pó de osso liofilizado – osso bovino tratado, desidratado e triturado), faz-se o enxerto e somente após a adaptação deste que gira em torno de 6 a 10 meses é que se faz a colocação dos implantes.
É extremamente importante lembrar que, o sucesso dos implantes está diretamente ligada a qualidade óssea, mesmo quando temos um paciente com um osso saudável e seguimos o protocolo cirúrgico trabalhamos uma margem em torno de 5 à 10% de insucesso, com a necessidade de enxerto essa margem aumenta bastante.
Durante a cirurgia a perfuração é realizada através de brocas especiais sob irrigação com soro fisiológico, ao final desta perfuração o implante é instalado, devendo este ficar bem justo ao osso para dar início ao ciclo da osseointegração. A gengiva é suturada e o paciente é dispensado.
Pode-se usar uma prótese provisória logo após a cirurgia, porém se a área não for de importância estética o ideal é permanecer sem prótese alguma, uma vez que o repouso dos implantes é fator fundamental ao sucesso.
O pós-operatório não é doloroso e o rosto fica levemente inflamado, em alguns casos há um hematoma na região que pode durar em média 7 dias. É importante que nessa fase, o paciente siga rigorosamente todas as instruções do cirurgião: tomar a medicação na hora certa, colocar gelo na região de intervenção pela parte externa da face, dieta líquida, não fazer esforços físicos e evitar se expor ao sol (calor), os pontos serão removidos em torno de uma semana após a cirurgia.
Após 4 ou 6 meses dependendo da região operada (maxilar ou mandibular), realiza-se a abertura dos implantes, que consiste em fazer uma pequena abertura na gengiva para conectar os implantes, que estão dentro do osso e cobertos pela gengiva. Parafusamos ao implante um componente de titânio que se domina Cicatrizador. É realizada sempre com anestesia local e sem problemas para as atividades diárias.

3 – Prótese
Esta etapa normalmente é realizada sem anestesia, o Dentista remove os cicatrizadores e os substitui por transferentes de moldagem com a finalidade de obter modelos de gesso que serão uma copia exata dos implantes na boca do paciente, esses são encaminhados ao laboratório para a confecção da prótese. Em alguns casos se faz uma prótese provisória para restaurar a função e a estética, a qual servirá de guia para se realizar as próteses definitivas.
Partimos agora para a prótese definitiva, como todas as conexões são pré-fabricadas, a adaptação do trabalho é incomparável, podendo ser Parafusadas, Cimentadas ou Removível sobre os implantes. Essas próteses podem ser removidas pelo profissional, caso seja necessário alguma manutenção.

4 – Manutenção – Controles periódicos
Estudos estatísticos apontam que, dentre os poucos casos de insucesso de implantes, a esmagadora maioria é causada por falta de cuidados higiênicos adequados e a conseqüente formação de placa microbiana entre as raízes artificiais e as gengivas.
Terminado o tratamento, para usufruir as vantagens dos implantes por tempo duradouro, a sua colaboração é importantíssima com uma higienização correta, utilizando a Escova e o Fio Dental adequadamente e em alguns casos a escova interdental e o passa-fio, neste caso o profissional orientará seu paciente para a execução correta de cada procedimento.

REJEIÇÃO?

A rejeição é um fenômeno biológico de defesa do organismo, que reage contra tecidos ou organismos vivos, que invadem ou são colocados em nosso corpo. Por exemplo: Se um caco de vidro penetra no braço de uma pessoa, mas não leva bactérias, esse pedaço de vidro permanece inerte, uma vez que nosso organismo só reage contra substâncias vivas (proteínas ou glicoproteínas). Da mesma forma o implante, é impossível um implante provocar rejeição ou reação de corpo-estranho. O titânio, dos implantes modernos, chega a propiciar a formação óssea, como já foi dito o sucesso da cirurgia está diretamente ligada à qualidade óssea.
Nos insucessos o protocolo cirúrgico prevê a recolocação de outro implante sem custo adicional para o paciente, desde que o osso esteja íntegro e o paciente de acordo, pois o planejamento trabalha a hipótese de se confeccionar a prótese mesmo quando ocorre a perda de algum implante (caso de cirurgia com vários implantes).

As informações acima colaboram para um maior esclarecimento ao paciente de sua reabilitação protética com implantes, e uma atual conscientização a respeito dos eventuais traumas e situações a serem enfrentadas.

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